02 novembro 2010

Rasto

10 comentários:

Alexander DeLarge disse...

Me encanta! Felicitaciones.

Alex.

the dear Zé disse...

ou testemunho ou então, um grito

Unknown disse...

Hola, me parece muy interesante tu blog, esta imagen particularmente es muy impactante y cuenta una historia; me gusta mucho. te sigo; y te invito a mi blog

jg riobò disse...

Excelente.

alfonso disse...


Bien aprovecha la imagen. Es tener visión fotográfica. La foto te esperaba.

Saludos

CR & LMA
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Unknown disse...

provas de um assassínio de alguém da nobreza.
(o povo vai sair à rua).

excelente foto.

Cla Leal disse...

Que força tem esta foto! Gosto muito!

XuanRata disse...

Ahora las paredes de las cavernas están en el exterior, pero el impulso sigue siendo el mismos después de miles de años.

João Menéres disse...

Já andamos de cabeça para baixo há muito...

Bela imagem.

Um abraço.

Vitor Felgueiras disse...

No mapa dos dedos via as mãos ficarem secas, cavadas e secas de linhas cada vez mais fundas, cada vez mais afirmadas nas dobras dos dedos, nas manhãs de cada dia, em cada noite das suas mãos. Aquelas mãos, mais velhas em cada alvorecer, aquelas mãos onde cada gesto era um acrescentar de linhas ao mapa, cada vez mais definido, céus perdidos, pelos dedos, nos horizontes não atingidos, pelas rugas secas das mãos, planícies de sentimentos feridos.
Os pés gelaram, acabaram por ficar frios, os pés e as pernas, frios, por demais abandonados e desconfortáveis no vazio dos gestos, dos sítios. O coração batia, o gesto quebrava tudo que se negava a mexer, o gelo quebrava no peito o compasso que bramia.
Entretanto os dedos ficavam hirtos, não de frio, não de medo, não de nada mas de tudo que diziam. Os dedos falavam pelos movimentos que recolhiam no mapa da pele que desenhavam. A vontade bebia coordenadas e calculava rotas na carta que nascia.

05/2010