31 dezembro 2009

Invisível(2)

São cada vez mais os vultos silenciosos, que vamos encontrando nos recantos das cidades. Vivem na margem da vida, entre o ser humano e o fantasma. Para todos eles fica o meu último voto de bom ano, sem hipocrisias, apenas com a força de um desejo.

03 dezembro 2009

Rastos (II)

Rastos de um tempo curto, de um tempo presente.
Rastos de um tempo parado na ruína das coisas, na ruína dos dias.

Rastos de um futuro que se adivinha incerto, confuso.

Rastos de uma passagem por um lugar de ficar,

parado e sem futuro.