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15 dezembro 2007
Castelo
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24 novembro 2007
21 novembro 2007
12 novembro 2007
olhar
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Fernando Pessoa
09 novembro 2007
Rio Frio!
08 novembro 2007
10 outubro 2007
06 outubro 2007
03 outubro 2007
Bruma
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Tenho em mim como uma bruma
Que nada é nem contém
A saudade de coisa nenhuma,
O desejo de qualquer bem.
Sou envolvido por ela
Como por um nevoeiro
E vejo luzir a última estrela
Por cima da ponta do meu cinzeiro.
Fumei a vida.
Que incerto
Tudo quanto vi ou li!
E todo o mundo é um grande livro aberto
Que em ignorada língua me sorri.
Que nada é nem contém
A saudade de coisa nenhuma,
O desejo de qualquer bem.
Sou envolvido por ela
Como por um nevoeiro
E vejo luzir a última estrela
Por cima da ponta do meu cinzeiro.
Fumei a vida.
Que incerto
Tudo quanto vi ou li!
E todo o mundo é um grande livro aberto
Que em ignorada língua me sorri.
Fernando Pessoa
23 setembro 2007
13 setembro 2007
30 agosto 2007
11 julho 2007
10 julho 2007
26 junho 2007
08 junho 2007
13 maio 2007
30 abril 2007
27 abril 2007
Fabula Urbis
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26 abril 2007
24 abril 2007
18 abril 2007
Camartelo!
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É a única possível, para impedir a destruição de mais manchas de floresta e de solos agrícolas, convertidos em bairros de lata. O sonho da "datcha", é um pesadelo para o ordenamento do território. Converte a paisagem num amontoado "kitsch" de barracas, de todas as formas e cores, que, com os materiais mais inesperados, transformam e transtornam a paisagem.
Hoje, em terras de Poceirão, a Câmara de Palmela venceu mais uma pequena batalha pelo ordenamento, mas, o rumo desta guerra continua inclinado em sentido contrário e mais medidas têm de ser tomadas, para recuperar o tempo perdido. Ficamos à espera.
12 abril 2007
2 anos de bloguite
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07 abril 2007
29 março 2007
Viva a Primavera!
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por tràs dos muros da
cidadeno seu coração profundo de alicercesde argilas e
de sísmicos arroios - cresce uma vozque sobe e
fende a brandura das casas da escrita dos
enumeráveis povos quasenada resta - deitas-te exausto na
lâmina da luasem saberes que o tejo te corrói e te
suprimede todas as idades da europamais além -
para os lados do corpo - permanecea tosse dos
cacilheiros os olhos reviradosdos mendigos - o tecto onde
um navionos separa de um vácuo alimentado a
soroplátanos brancos recortam-se luminescentes no olharde
quem nos olha contra um céu desesperado - jardimde
iris açucenas palmeiras cobertas de rocio ea ponte
que nos leva aos campos do sul - lisboa
lugar derradeiro do risoque já não te pode salvar
do cemitério dos prazeres e
morrescarregado de tristezas e de mistérios -
morresalguressentado numa praceta de bairro - o olhar fixono
inferno marítimo das aves
Al Berto
24 março 2007
Amor!
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18 março 2007
Lapso!
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O recital de poesia e piano é que está reservado para as 21h30.
Vistam a pele de turistas, apanhem o eléctrico e vão até lá.
17 março 2007
Fabula-Urbis
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Inaugura às 21h30 com um Recital de Poesia por Teresa Lima, acompanhada pelo piano de Rui Pinheiro e com uma exposição fotográfica deste vosso amigo, como ambiente.
O espaço é pequeno e acolhedor, mas são todos bem vindos.
Não faltem!
07 março 2007
Chapas Instantâneas!
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Março é o mês em que podem apreciar uma pequena exposição de fotografias do Chapa, vai estar na Galeria da Biblioteca Municipal de Palmela entre 6 e 18 de Março e no Foyer do Auditório Municipal de Pinhal Novo, de 20 de Março a 1 de Abril.
Chama-se "Chapas Instantâneas" e está integrada na programação do mês da Juventude.
Não faltem!
05 março 2007
28 fevereiro 2007
26 fevereiro 2007
Curiosidades Estéticas
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importante na vida
É ser-se criador – criar beleza.
Para isso,
É necessário pressenti-la
Aonde os nossos olhos não a virem.
Eu creio que sonhar o impossível
É como que ouvir uma voz de alguma coisa
Que pede existência e que nos chama de longe.
Sim, o mais importante na vida
É ser-se criador.
E para o impossível
Só devemos caminhar de olhos fechados
Como a fé e como o amor.
António Botto |
21 fevereiro 2007
Estigma
Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.
Ary dos Santos
20 fevereiro 2007
O Heautontimoroumenos
Como o açougueiro abate a rês,
Como Moisés à rocha fez!
De tuas pálpebras farei,
Para meu Saara inundar,
Correr as águas do tormento.
O meu desejo ébrio de alento
Sobre o teu pranto irá flutuar
Como um navio no mar alto,
E em meu saciado coração
Os teus soluços ressoarão
Como um tambor que toca o assalto!
Não sou acaso um falso acorde
Nessa divina sinfonia,
Graças à voraz Ironia
Que me sacode e que me morde?
Em minha voz ela é quem grita!
E anda em meu sangue envenenado!
Eu sou o espelho amaldiçoado
Onde a megera se olha aflita.
Eu sou a faca e o talho atroz!
Eu sou o rosto e a bofetada!
Eu sou a roda e a mão crispada,
Eu sou a vítima e o algoz!
Sou um vampiro a me esvair
- Um desses tais abandonados
Ao riso eterno condenados,
E que não podem mais sorrir.
Baudelaire
Como Moisés à rocha fez!
De tuas pálpebras farei,
Para meu Saara inundar,
Correr as águas do tormento.
O meu desejo ébrio de alento
Sobre o teu pranto irá flutuar
Como um navio no mar alto,
E em meu saciado coração
Os teus soluços ressoarão
Como um tambor que toca o assalto!
Não sou acaso um falso acorde
Nessa divina sinfonia,
Graças à voraz Ironia
Que me sacode e que me morde?
Em minha voz ela é quem grita!
E anda em meu sangue envenenado!
Eu sou o espelho amaldiçoado
Onde a megera se olha aflita.
Eu sou a faca e o talho atroz!
Eu sou o rosto e a bofetada!
Eu sou a roda e a mão crispada,
Eu sou a vítima e o algoz!
Sou um vampiro a me esvair
- Um desses tais abandonados
Ao riso eterno condenados,
E que não podem mais sorrir.
Baudelaire
16 fevereiro 2007
06 fevereiro 2007
31 janeiro 2007
28 janeiro 2007
24 janeiro 2007
22 janeiro 2007
21 janeiro 2007
19 janeiro 2007
Série com amigos
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Olá Malta
Juro que não estive internado, não fui de férias, nem tão pouco estive preso.
Apenas perdi a cabeça e comecei a ir todos os dias para Lisboa, armado em estudante de Mestrado. Com esta nova empreitada, passou a ser mais difícil alimentar esta doença. Não prometo nada, mas vou tentar passar por cá de vez em quando. Até já.
Apenas perdi a cabeça e comecei a ir todos os dias para Lisboa, armado em estudante de Mestrado. Com esta nova empreitada, passou a ser mais difícil alimentar esta doença. Não prometo nada, mas vou tentar passar por cá de vez em quando. Até já.
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