Caixa do correio

Apesar do cenário envolvente, a caixa do correio mantém-se firme no seu posto.

Janela com vista para o Tejo

Cadeira e mesa

Degradação

O tempo não é o único elemento que vai degradando as cidades. Aparentemente, há mais coisas que aceleram esse processo de destruição. Em 2007, esta porta encontrava-se já em mau estado, mas, pouco mais de um ano depois, é este o aspecto.

Encalhados

Durante muito tempo foram o orgulho do Tejo, carregavam todo o género de mercadorias para Lisboa. Com a vinda da ponte e com o desenvolvimento dos transportes terrestres, foram ficando sem actividade e quase todos desapareceram. Salvam-se a "Pombinha", o "Boa Viagem" e mais um ou dois que se tornaram funcionários públicos. Alguns jazem encalhados nas margens, esforçando-se para manter em pé as suas proas majestosas.

Postigo

Pedras

Sempre o Tejo

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêm em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

Alberto Caeiro

Cadeira à espera!

E ao anoitecer!

e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

Al Berto

Birras!

O Euro acabou e com ele o patriotismo da maior parte dos adeptos de futebol, que pensam que a bandeira nacional é afinal a bandeira da selecção. Não é assim o amigo Birras, que mantém a bandeira aprumada e já afina a voz para gritar pelos atletas portugueses que dia 8 vão desfilar em Pequim. Força Birras, viva a selecção olímpica!

Copacabana

Antiga praia da copacabana no Barreiro, ganhou novo fôlego e é agora um local muito agradável. Só falta resolver o problema do esgoto, que continua a ser lançado para o Tejo de forma desavergonhada, para ser um lugar ainda melhor.

Parede á espera!

Os centros históricos das cidades agoniam à espera do dia em que seja aliciante, rentável ou obrigatório, conservar este património. Quantas conseguirão esperar por esse dia.

Arte pública (2)

Mais um bocadinho da escultura do Kim Prisu.

Rio de todas as cores

Arte pública!

Detalhe da escultura em ferro que o Grande Artista Kim Prisu produziu para o jardim de Pinhal Novo. Belíssima obra e oportunidade para que o amigo Kim Prisu, fosse finalmente reconhecido nesta terra que escolheu para viver.

Portas

Gosto destas velhas portas, com carácter e com o ar misterioso de quem tem muitas histórias para contar.

Água

Pragana

Em cinzento

Fresco

Amarelo

Vende-se?

Vende-se?
O que é que se vende?
A linda placa que assumiu o papel protector outrora desempenhado por um vidro.
Ou a bela porta de madeira, que teima em recuperar a sua cor original. Talvez nenhuma delas, ou talvez também elas.
Sei que se vende. Só não sei o quê.

CC

Chama-se CC e é o membro mais novo da família. Marada como o nome indica e simpática como parece.

Imponente

Sonho absurdo

Porque é que este sonho absurdo
a que chamam realidade
não me obedece como os outros
que trago na cabeça?

Eis a grande raiva!
Misturem-na com rosas
e chamem-lhe vida.

José Gomes Ferreira